Greve da Receita Federal encerrada: impactos no comércio exterior e retomada das operações
- Felipe Pereira
- há 6 dias
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Atualizado: há 37 minutos

Após oito meses de tensão e incertezas, a greve da Receita Federal chegou ao fim em 10 de julho de 2025. Os auditores-fiscais aprovaram o acordo com o governo federal por uma margem de 64,5% dos votos, encerrando uma das paralisações mais longas da história do órgão, que havia começado em novembro de 2024.
A aprovação do reajuste salarial de 9%, previsto para abril de 2026, junto com compromissos de reestruturação da carreira, representa um alívio significativo para empresas que dependem das operações de comércio exterior. Durante esses meses, o setor enfrentou desafios sem precedentes que afetaram diretamente a economia brasileira.
Impactos da greve da receita federal no comércio exterior
A paralisação dos auditores fiscais causou efeitos em cascata que reverberaram por toda a cadeia logística nacional. Os principais setores afetados incluíram o comércio exterior, a logística internacional e as cadeias de suprimento, com empresas do segmento de óleo e gás sofrendo impactos particularmente severos.
Os atrasos na liberação de cargas em portos e aeroportos comprometeram cronogramas logísticos cruciais e projetos industriais estratégicos. Mais de 1 milhão de encomendas internacionais ficaram retidas, incluindo peças e componentes críticos para manutenção de equipamentos industriais, criando um gargalo que se estendeu por meses.
A morosidade na análise de processos aduaneiros tornou-se uma constante, afetando regimes especiais, retificações e tratamentos prioritários. Empresas relataram perdas significativas devido aos atrasos, com alguns casos resultando em paralisação de linhas de produção por falta de insumos importados.
Por que a greve da Receita Federal durou tanto tempo?
A categoria reivindicava melhorias salariais e reestruturação da carreira há anos. Mesmo com uma decisão anterior do Superior Tribunal de Justiça determinando a suspensão da paralisação, os auditores mantiveram a mobilização até a assinatura do acordo definitivo com o governo federal.
O impasse prolongado refletiu a insatisfação acumulada dos servidores e a complexidade das negociações envolvendo reajustes salariais e reformas estruturais no órgão. A pressão crescente do setor produtivo e as perdas econômicas bilionárias foram fatores determinantes para o desfecho das negociações.
Retomada das operações da Receita Federal
Com o fim da greve, as unidades da Receita Federal retomaram o funcionamento normal, mas os efeitos do acúmulo de processos ainda se fazem sentir. As fiscalizações e desembaraços estão sendo retomados progressivamente, porém o volume represado de processos ao longo dos oito meses continua impactando os prazos para liberação de cargas.
As zonas primárias, pontos críticos do comércio exterior brasileiro, enfrentam particular pressão para regularizar o fluxo de trabalho. A normalização total das operações é esperada nas próximas semanas, conforme cada unidade conseguir processar o backlog acumulado durante a paralisação.
Para empresas importadoras e exportadoras, este período de transição exige atenção redobrada ao acompanhamento de processos e flexibilidade nos cronogramas de recebimento e envio de mercadorias.
Como o Grupo Nicomex apoia empresas na retomada
Durante todo o período da greve, o Grupo Nicomex manteve seus clientes informados sobre os desenvolvimentos e impactos operacionais. Nossa equipe especializada monitorou constantemente a situação, fornecendo atualizações regulares e orientações estratégicas para minimizar os prejuízos.
Agora, na fase de retomada, continuamos vigilantes aos desdobramentos operacionais, acompanhando de perto os prazos nos principais pontos de entrada do país. Nosso compromisso permanece em oferecer suporte estratégico e soluções ágeis para garantir previsibilidade, segurança e eficiência às operações de importação e exportação de nossos clientes.
Comércio exterior brasileiro: perspectivas
O encerramento da greve marca um novo capítulo para o comércio exterior brasileiro. Com a estabilização das operações da Receita Federal, espera-se uma gradual recuperação da confiança do mercado e a normalização dos fluxos comerciais internacionais.
Empresas que sofreram com os atrasos agora podem planejar suas operações com maior segurança, sabendo que os processos aduaneiros voltarão à normalidade. É fundamental, no entanto, manter estratégias de contingência e parcerias com empresas especializadas em logística internacional para lidar com possíveis instabilidades futuras.
A experiência vivida durante esses oito meses demonstrou a importância crítica dos serviços da Receita Federal para a economia nacional e a necessidade de soluções duradouras para as questões trabalhistas do órgão.
Com a retomada das atividades, o Brasil pode voltar a focar no crescimento do comércio exterior e no fortalecimento de sua posição no cenário econômico internacional, contando com o apoio de empresas especializadas como o Grupo Nicomex para navegar pelos desafios logísticos contemporâneos.
Sobre o Grupo Nicomex Logística
Com anos de experiência em logística internacional, o Grupo Nicomex é referência em soluções de comércio exterior no Brasil. Nossa expertise em gestão de importação e exportação nos permite oferecer suporte completo para empresas que buscam manter suas operações eficientes mesmo em cenários de instabilidade regulatória.
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